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Vídeo muito bom!!!
Faz com que possamos parar e pensar em nossas ações diárias...
E, é claro, possamos mudar nossos hábitos!
Assista, pois vale a pena!
segunda-feira, 11 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
47ª Assembléia Geral
Itaici – Indaiatuba - SP, 22 de abril a 1º de maio de 2009
47ªAG (Doc)
DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
“Todas as vezes que fizestes isso a um desses mais pequenos (...) foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40)
O Brasil enfrenta uma onda generalizada de violências sob os mais variados aspectos e pontos de vista. São violências que vão desde a negação ou privação dos direitos básicos à vida até àquelas que geram insegurança, apreensão, medo.
Campanhas equivocadas criminalizam crianças, adolescentes e jovens como principais responsáveis dessas ações violentas, quando na verdade, frequentemente, os maiores culpados ficam totalmente impunes.
Os atos violentos, os crimes, o narcotráfico, envolvendo-os, a cada dia, em sua perversa trama, tiram-lhes as possibilidades de plena realização e os afastam de sua cidadania.
Neste contexto, o Senado volta a discutir a redução da maioridade penal com argumentos que poderiam ser usados também para idades menores ainda, como se esta fosse a solução para a diminuição da violência e da impunidade. A realidade revela que crianças, adolescentes e jovens são vítimas da violência. Muitas vezes são conduzidos aos caminhos da criminalidade por adultos inescrupulosos.
A CNBB entende que a proposta de redução da maioridade penal não soluciona o problema.
Importa ir a suas verdadeiras causas, que se encontram, sobretudo, na desagregação familiar, na falta de oportunidades, nas desigualdades sociais, na insuficiência de políticas públicas sociais, na perda dos valores éticos e religiosos, na banalização da vida e no recrutamento feito pelo narcotráfico.
Reafirma a CNBB que a redução da maioridade penal violenta e penaliza ainda mais adolescentes, sobretudo os mais pobres, negros, moradores de periferias.
Persistir nesse caminho seria ignorar o contexto da cláusula pétrea constitucional - Constituição Federal, art. 228 - além de confrontar a Convenção dos Direitos da Criança e do Adolescente, as regras Mínimas de Beijing, as Diretrizes para Prevenção da Delinquência Juvenil, as Regras Mínimas para Proteção dos Menores Privados de Liberdade (Regras de Riad), o Pacto de San José da Costa Rica e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instrumentos que demandam proteção especial para menores de 18 anos.
Crianças, adolescentes e jovens precisam ser reconhecidos como sujeitos na sociedade e, portanto, merecedores de cuidado, respeito, acolhida e principalmente oportunidades.
A Igreja no Brasil conclama os poderes públicos – Executivo, Legislativo e Judiciário – bem como a sociedade civil a debater o assunto. Urge a busca de soluções focadas nas políticas públicas que efetivem melhores condições de vida para todos, na implementação de medidas sócio-educativas previstas no ECA e no desenvolvimento de uma política nacional de combate ao narcotráfico, penalizando com maior rigor a manipulação e o aliciamento de crianças, adolescentes e jovens pelo crime organizado.
A Igreja Católica, através de suas comunidades eclesiais, pastorais, movimentos e entidades sociais, desenvolve projetos sócio-educativos, profissionalizantes, de recuperação de dependentes químicos e de atendimento a adolescentes autores de ato infracional, obtendo resultados que indicam à sociedade caminhos a partir de ações educativas e não punitivas.
A CNBB se une a todos os brasileiros que trabalham para que se cumpra a premissa básica da Constituição Federal, art. 227: “CRIANÇA E ADOLESCENTE PRIORIDADE ABSOLUTA” e reafirma sua posição contrária à redução da maioridade penal.
Indaiatuba, São Paulo, 24 de abril de 2009
...REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL! DE NOVO!...ELES NÃO DESISTEM NUNCA!
Como as ondas do Mar...
As idéias referentes a culpabilização da infância e da adolescência transitam como as marés no grande Oceano Brasileiro. Novamente a velha discussão que busca reduzir a idade penal como solução para diminuir a violência no Brasil e explicação para as mazelas sociais, resurge em nosso Senado . O que reavivou a discussão? Quiçá a violência escolar, tema recorrente e estafante em nossa mídia; ou ainda o quadro sócio-econômico brasileiro, que precisa ser embotado, subliminarmente esquecido e nada melhor para isto que notícias polêmicas, que geram interesse da opinião pública para desviar as atenções...
O fato é que as nossas crianças e adolescentes não podem pagar a conta por atitudes criadas e mal conduzidas pela população adulta de nossa Nação, caso contrário, repete-se a realidade histórica Medieval, onde o conceito infância não existia e assim, a criança, considerada mini-adulto, não tinha direitos, necessidades específicas e sequer era reconhecido que esta tinha cuidados especiais por ser um indivíduo em desenvolvimento, em formação ...
Na postagem anterior vocês podem conferir que a CNBB(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) posicionou-se a este respeito e publicou uma carta que traz importantes reflexões sobre esta questão.
Após tê-la lido, fortaleci minha posição e do Instituto de ser VIEMENTEMENTE CONTRA A REDUÇÃO DA IDADE PENAL!
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